segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

reportagem dos galaticos do minho

O Vitória não foi além de um empate caseiro diante do Nacional. Numa partida em que se temia o cansaço provocado pelo jogo da passada quinta-feira, Manuel Machado fez, compreensivelmente, várias alterações no onze titular. N'Diaye, João Paulo, Renan, João Pedro, Faouzi e Dougals foram titulares, mas a turma vitoriana não conseguir garantir os três pontos.


Como se previa, o duelo foi equilibrado em vários momentos do encontro, ainda que tenha pendido quase sempre para o Vitória a responsabilidade de assumir as despesas do encontro. Ainda assim, as oportunidades de golo não foram muitas e, quando existiram, tiveram em Bracalli um muro intransponível. Principalmente no lance quase miraculoso em que o brasileiro evitou o golo de Renan sobre a linha de golo, já depois de Faouzi atirar com estrondo à barra.


O Nacional jogou sempre pouco e tentando aproveitar deslizes alheios, mas sem incomodar Nilson. Também por isso, as declarações de Jokanovic só podem ser entendidas como patéticas. Porque em momento algum os madeirenses mereceram sair de Guimarães com mais do que o empate. E até esse resultado terão de o agradecer também ao seu guardião.


A verdade é que se esperava mais do Vitória na segunda parte, mas a turma vitoriana só com muita dificuldade se soltou das amarras do adversário e só foi capaz de se acercar em definitivo da baliza do Nacional nos últimos 15 minutos, já depois da expulsão junta de Nuno Pinto. E aí sim, o golo pareceu estar sempre perto, mas não aconteceu.

O resultado acaba por penalizar mais o Vitória que jogando em casa teria obrigação de ter conseguido mais e ter sido mais afoito, e principalmente eficaz, na forma como atacou a baliza dos madeirenses. O empate caseiro ainda que permita manter distâncias para Nacional e Sporting e ganhar um ponto ao Leiria, provocou a aproximação do rival vizinho.


Destaque na partida para os dois reforços que Manuel Machado estreou nesta partida como titular. Renan mostrou ser um trinco com outro tipo de mobilidade que Cléber e Flávio não conseguem oferecer, juntando a isso um bom sentido posicional e boa capacidade de passe. Já, o miúdo João Pedro, mostrou ser um jogador bastante interessante, adaptando-se rapidamente ao futebol da equipa e mostrando que pode ser um atleta muito importante para esta segunda volta.


Uma última palavra para o público no Afonso Henriques. Os quase 13 mil espectadores, já são um número mais próximo daquilo a que estávamos habituados. Ainda bem. Na próxima jornada, o Vitória joga no Estádio da Luz diante do Benfica